Em tempos de pandemia muitas notícias falsas têm surgido, se espalhando até mesmo mais rápido que o próprio vírus e deixando a população ainda mais apreensiva.
Esse compartilhamento irresponsável ocorre, pois geralmente essas notícias apelam para o lado emocional ou confirmam uma opinião pré-existente, e a pessoa se sente tão satisfeito por estar certo que compartilha sem verificar a veracidade. Além disso, muitas vezes as Fake News chegam por meio de pessoas conhecidas e em que confiamos, nos causando à sensação de credibilidade.
Muitos estudos revelam que as Fake News se espalham 6 vezes mais rápido do que as notícias verdadeiras. Mas o compartilhamento desse tipo de notícia pode colocar em risco a saúde das pessoas, como no Irã onde 27 morreram intoxicadas depois que beberam álcool adulterado acreditando em informações falsas de que bebidas alcoólicas ajudam a curar o coronavírus.
Em especial nesse momento em que se sabe pouco sobre o vírus, é importante estar atento e saber identificar esse tipo de conteúdo:
- Leia a notícia inteira, não apenas seu título.
- Verifique a data da publicação.
- Cheque a fonte e a autoria da notícia.
- Digite o título da notícia recebida no Google.
- É um áudio ou um vídeo? Resuma o acontecimento e faça uma pesquisa no Google.
- Atente-se aos erros.
- Pergunte à pessoa que encaminhou a notícia de quem ela recebeu e se essa pessoa conseguiu verificar a informação.
- Por último, não compartilhe se não estiver certeza de que a notícia é verdadeira.
A ALE tem compartilhado diversos conteúdos desmistificando muitas Fakes News sobre o coroavírus e o Ministério da Saúde criou uma página especial para combatê-las. Eles disponibilizaram um número de WhatsApp (61-99289-4640), para que a população envie fatos duvidosos veiculados nas mídias sociais e aplicativos de mensagens, para serem checados por uma equipe técnica do ministério.